A Mercedes-Benz prepara-se para lançar a sétima geração do seu Classe E em 2027, posicionando-o estrategicamente para substituir o atual modelo elétrico EQE. Este movimento reflete uma mudança mais ampla na estratégia da montadora para unificar suas linhas de motores elétricos e de combustão sob uma placa de identificação única e reconhecível.
Simplificando a escalação
Atualmente, a Mercedes opera uma abordagem dividida – vendendo modelos tradicionais com motor de combustão e variantes “EQ” totalmente elétricas. O novo Classe E irá colmatar esta lacuna, oferecendo ambos os grupos motopropulsores sob a mesma linguagem de design. Esta é uma resposta direta à percepção do consumidor de que o EQE era muito diferente do Classe E convencional, sem a praticidade que os compradores esperam.
A decisão da empresa de integrar modelos elétricos e tradicionais sob um único nome também visa impulsionar as vendas de veículos elétricos, alavancando o reconhecimento estabelecido da marca Classe E. A Mercedes planeja manter a sexta geração do Classe E à venda junto com o novo modelo por um período, garantindo a continuidade durante a transição dos clientes.
Divergência Técnica, Unidade de Design
Apesar de partilhar o nome Classe E, o modelo da próxima geração será construído numa nova plataforma (MB.EA) e não transportará componentes técnicos do carro atual. No entanto, o design e a embalagem interior estarão mais alinhados com a versão com motor de combustão. A plataforma maior pode até resultar em uma cabine mais espaçosa.
A Mercedes está enfatizando o refinamento do novo Classe E, alegando que estabelecerá novos padrões de isolamento acústico e conforto geral em seu segmento. A empresa já apresenta o novo modelo como referência em luxo e tranquilidade.
O futuro dos veículos elétricos Mercedes
Esta mudança marca um passo significativo na estratégia de eletrificação da Mercedes. Ao fundir o Classe E e o EQE, o fabricante automóvel procura abordar a hesitação dos consumidores em torno dos VE, ao mesmo tempo que capitaliza a forte reputação do seu carro-chefe. A eliminação do nome EQE é um sinal claro de que a Mercedes acredita no poder da marca legada para impulsionar a adoção de veículos elétricos.
Ainda faltam dois anos para o novo Classe E ser lançado, mas a Mercedes já está preparando as bases para uma transição perfeita entre os motores tradicionais e elétricos. A mudança sublinha o compromisso da empresa com um futuro onde os veículos eléctricos não sejam vistos como uma categoria separada, mas como parte integrante do panorama automóvel mais amplo.






















